
Muitos perguntam. O mundo curioso tenta descobrir.
Por que somos tão felizes?
De fato, nós, espíritas, somos muito felizes.
Não ficamos inertes no tédio prolongado do vazio existencial; nós temos a caridade, escola prática do amor, que sempre fabrica um sentido maior para a vida humana.
Não paralisamos nossos passos irritados ou desesperados; nós temos na oração um espaço de encontro com o Pai e sentindo Deus carregamos o fardo do dia-a-dia com serenidade e aceitação.
Não acreditamos no poder da morte; diante da doença e da perda de entes queridos, sentimos que a verdade mora na eternidade.
Somos felizes pois temos hoje, no aqui e agora, os valores de vida eterna.
Sabemos que seguimos…
A dificuldade é lição; a ofensa, oportunidade de perdão. A presença, convite à cumplicidade, à doação; a ausência, ilusão, já que o amor é sempre a lei da vida que supera distância e diferença para nos permitir a alegria da união.
Escutemos o além. Lutemos no aquém. Dia-a-dia, toda hora é hora de amar e servir.
E é assim que a felicidade frutifica como bênção permanente no horto fértil da bondade de Deus.
Antônio Fonseca de Abreu
(Mensagem psicografada pelo médium Jorge Bichuetti, na Casa da
Cultura Espírita de Uberaba, na noite de 24/12/2021, Uberaba, MG.)
